Artigos de Jornais

Por Fernando Melo
  
As virtudes do Xadrez  


Boas e sólidas virtudes morais encontram sua expressão no Xadrez, tanto quanto em qualquer outra esfera da atividade humana. Há muito anos, um indiano já dissera que as virtudes do Xadrez “são tão inumeráveis como as areias do Saara africano”. Apontou que o Xadrez, “cura a mente enferma, restaurando-lhe a saúde. É repouso para o intelecto super excitado e folga para o corpo fatigado. Suaviza a aflição de uns e eleva o prazer de outros. Ensina o homem irado a conter suas paixões, o leviano a tornar-se sério, o cauteloso a ser audaz e o aventureiro a ser prudente”. Os entendidos parecem concordar em que as virtudes cardiais inerente ao jogo de Xadrez são a lealdade incondicional, a cooperação e a obediência. Nenhuma peça no tabuleiro se rebela jamais, deserta ou se torna traidora. Todas as peças são fieis até a morte. Um persa entusiástico exclamou uma vez que, por meio do jogo de Xadrez ordenado e correto, “todas as faltas que formam as enfermidades da alma se convertem em suas virtudes correspondentes”.

Melhor passatempo


Especialistas têm feito referências às numerosas razões por que são levados a considerar o Xadrez como um dos mais importantes, senão o mais importante dos passatempos. Marshall diz: “O Xadrez não é somente o mais cosmopolita (indivíduo que se considera cidadão de todos os países) de todos os jogos, mas é também o mais democrático. Um enxadrista é sempre bem-vindo em qualquer parte do mundo, independentemente da sua condição social ou financeira”. Já Tarrasch assinala que o Xadrez é uma forma de atividade intelectual, e nisso reside seu encanto peculiar (característico). A produtividade intelectual é uma das maiores alegrias - se não a maior – da existência humana. Nem todas as pessoas podem escrever uma obra, ou construir uma ponte, ou mesmo contar uma boa piada. Porém no Xadrez qualquer um pode e deve ser intelectualmente produtivo, partilhando assim de seu particular encanto. Sempre tive um delicado sentimento de piedade pelo Homem que não conhece o Xadrez, da mesma forma como sinto piedade por quem permaneceu ignorante do amor. O Xadrez como o Amor, como a Música, tem o poder de tornar os Homens felizes”.

 Fiske e Zweig:

Vejamos como o filósofo norte-americano John Fiske (1842-1901) fala do xadrez: “Dá prazer ativo à juventude, sóbria satisfação à maturidade e perpétuo consolo à velhice” Já o romancista austríaco Stefan Zweig (1881-1942) escreve: “O jogo de xadrez tende a afastar o tédio, aguçar os sentidos, exaltar o espírito”.. (Os textos acima foram extraídos do livro Moderno Dicionário de Xadrez, Byrne J Horton, Editora Ibrasa)

Jogue na Academia


Você agora tem onde jogar xadrez com os amigos. Basta se dirigir aos domingos, a partir das 16 horas, à Academia de Xadrez Caldas Viana. Você paga uma taxa de manutenção de 5 reais e participa das atividades da Academia, que tem até sorteio de revistas e livros. Fale com Fernando Melo pelo fone 3226.2685 ou pelo e-mail reinodecaissa@gmail.com .

Errata

Na semana passada a coluna saiu com o titulo trocado. O correto é Torneio em Esperança. Durante a paginação, houve o engano, mas isso não tirou o sentido da matéria sobre o evento que vai ocorrer na cidade de Esperança, nos dias 30 e abril e 1º de maio de 2011.

Aula de Xadrez





Visite o blog Reino de Caíssa: http://reinodecaissa.blogspot.com

Fonte: Fernando Melo - reinodecaissa@gmail.com

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